O ex-consultor da CIA Edward Snowden
O ex-consultor da CIA ainda está se recuperando do período
que passou no aeroporto de Moscou, segundo seu advogado, Anatoli
Koutcherena, que está de férias até setembro. Mas agora, como exilado
político, já começou a aprender russo e aguarda a visita de pais e
amigos.
O ex-consultor da CIA Edward Snowden
O ex-consultor da CIA ainda está se recuperando do período que passou no aeroporto de Moscou, segundo seu advogado, Anatoli Koutcherena, que está de férias até setembro. Mas agora, como exilado político, já começou a aprender russo e aguarda a visita de pais e amigos.
O advogado de Snowden, Anatoli Koutcherena, disse que seu
cliente viveu um verdadeiro pesadelo no aeroporto de Moscou, até obter
um visto temporário, no dia 1 de agosto. "Foi um período difícil. Agora
ele precisa cuidar de sua saúde e se recuperar psicologicamente. Ele
precisa de uma adaptação", declarou o advogado à rádio pública Golos
Rossii (A Voz da Rússia).
De acordo com ele, o ex-consultor da CIA aguarda a chegada do pai e
de amigos para tomar algumas decisões importantes. Entre elas, a escolha
do local onde pretende morar no país. O advogado também disse que
Snowden se sente “mais ou menos bem”, está aprendendo a falar russo e se
interessa pela história do país.
No período em que ficou na zona de trânsito do aeroporto russo,
Snowden, segundo o advogado, leu “Crime e Castigo” de Dostoïeviski e
pediu a obra completa de 18 volumes do historiador russo do século 19
Nikolaï Karamzine. Com o visto temporário, o ex-consultor da CIA pode
viajar pela Rússia e trabalhar, exceto no serviço público, segundo o
chefe do serviço de Imigração da região de Moscou.
‘’Ele ainda corre riscos, não pode passear na praça Vermelha ou ir
pescar’’, ironizou o advogado. "Ele aguarda com impaciência a chegada do
pai", disse. Por enquanto, Snowden também não pode falar em público.
Mas mesmo "invisível", ele já tem diversas propostas de emprego, entre
elas, uma vaga no Facebook russo, a rede social Vkontakte. Senadores
russos também propuseram ao técnico uma cooperação para detectar falhas
na proteção de informações privadas.
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